Por que o acordo vale mais do que a sentença judicial?

Entenda as vantagens da solução extrajudicial

Ter uma sentença após anos de processo judicial, brigas e conflitos, não garante solução para nenhuma situação familiar. A família, ainda que tenha a convivência comum encerrada, sempre irá manter os vínculos de afeto, mesmo que em outros formatos e novos arranjos.

A resposta para o problema familiar em um processo litigioso é formulada por um terceiro elemento, o juiz, que, mesmo com muita competência, não consegue atender as vontades de todos os envolvidos no processo. Em palavras mais simples: a decisão judicial sempre deixará uma parte satisfeita e a outra terá frustrações e sensação de prejuízo. Esse resultado na maioria das vezes resgata e aumenta as dores emocionais pelo fim da relação e dispara gatilhos de vingança e raiva em quem se sentiu prejudicado com a sentença.

Esse desfecho está longe de ser a melhor solução para uma relação que durante anos envolveu um sonho comum e laços de amor. Quando existe uma criança envolvida na separação, os prejuízos emocionais e traumas poderão se manifestar ao longo de toda a vida dos filhos.

Por outro lado, um bom acordo traz uma solução consensual e uma forma efetiva de ajustar, dentro das possibilidades reais, uma relação de harmonia entre as partes. O acordo não tem a função de restabelecer o amor inicial da relação, mas restaura e constrói um pacto social para uma nova constituição familiar. A solução consensual traz a possibilidade de ajustar o conflito e transformá-lo em um contrato com regras e limites, que ao longo de sua efetivação traz a chance de estimular a construção civilizada e cordial de uma boa convivência. 

Outra grande vantagem do acordo é o tempo de espera, os processos judiciais costumam demorar longos anos para terem uma sentença, já o acordo pode ser finalizado em poucos meses.

O papel do advogado especialista em soluções extrajudiciais é mediar e conciliar os conflitos com o uso de técnicas que tornam possível a identificação das demandas individuais e com isso encontrar um caminho para a restauração da melhor convivência.

Em um bom acordo, as regras devem ser claras e objetivas, o documento deve tentar prever todas as possibilidades de divergências e antecipar soluções simples e possíveis. A família precisa entender que para chegar na situação ideal todos devem ceder e buscar soluções coletivas comuns. 

Nos próximos textos irei abordar as melhores técnicas e o passo a passo para chegar a um bom acordo extrajudicial.

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